Em 2025, o movimento 28 de Setembro, conhecido como 28S, continua a ser uma força significativa na luta pelos direitos humanos no Brasil. Originalmente estabelecido como um dia de ação pela descriminalização do aborto na América Latina e no Caribe, o 28S evoluiu para englobar uma gama mais ampla de questões relacionadas aos direitos das mulheres e à igualdade social.
Com o recente aumento das discussões públicas e legislativas sobre direitos reprodutivos no Brasil, o 28S serve não apenas como um lembrete da importância contínua desses diálogos, mas também como um catalisador para mudanças. Este ano, organizações e ativistas de direitos humanos programaram uma série de marchas e eventos educacionais em diversas capitais do país, visando ampliar a conscientização e fomentar discussões construtivas com participação popular.
O cenário político brasileiro está em constante transformação. A eleição presidencial de 2024 trouxe novos atores ao cenário político que expressam apoio a políticas mais progressistas em relação à saúde reprodutiva. No entanto, desafios permanecem, com diversas propostas de lei ainda aguardando votação no Congresso Nacional. As manifestações do 28S se mostram fundamentais para pressionar por avanços significativos.
Além disso, um relatório recente das Nações Unidas destacou que o Brasil ainda enfrenta desafios significativos no que diz respeito ao acesso igualitário aos serviços de saúde para mulheres, especialmente em regiões mais pobres. Isso coloca uma responsabilidade adicional sobre os líderes e a sociedade civil para continuar pressionando por reformas que garantam equidade e acesso universal.
Para ativistas e participantes do 28S, este dia não é apenas sobre protestar, mas sim sobre construir uma sociedade mais justa e igualitária. Eles ressaltam que, embora tenha havido progresso, a luta está longe de acabar, e o 28S se mantém como uma data emblemática e vital para a mobilização e a articulação de agendas progressistas na sociedade.
O impacto do 28S transcende as fronteiras do Brasil, repercutindo no debate mais amplo sobre os direitos das mulheres na América Latina e inspirando ações similares em países vizinhos. Como resultado, a data se consolidou como um símbolo de resistência e esperança para milhões ao redor do mundo.
