O Dia de Ação Global pelo Aborto Seguro, conhecido como 28S, tornou-se um ponto central para debates e ações relativas aos direitos reprodutivos ao redor do mundo. Em 2025, esse movimento continua a ganhar força, especialmente em países onde a legislação ainda impõe restrições severas ao aborto.
No Brasil, o 28S deste ano foi marcado por uma série de manifestações em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, clamando por uma revisão das leis nacionais que regulamentam o aborto. Organizadores relataram que, além das manifestações de rua, atividades virtuais ganharam destaque, com milhares de pessoas participando de webinars, debates e compartilhando suas experiências pessoais nas redes sociais.
Um dos temas centrais das conversas do 28S de 2025 foi a recente decisão de um estado dos Estados Unidos de expandir os direitos reprodutivos, permitindo que legisladores estrangeiros observem de perto os efeitos sociais e econômicos dessas mudanças. No Brasil, essa decisão inspirou debates parlamentares acerca de possíveis reformas na legislação vigente. O atual governo indicou estar disposto a discutir o tema com mais abertura, um movimento visto como positivo por ativistas.
Enquanto as manifestações ocorrem, diversas ONGs têm publicado relatórios destacando a importância da educação sexual abrangente e do acesso aos serviços de saúde como medidas fundamentais para reduzir o número de gravidezes indesejadas e complicações associadas a abortos ilegais e inseguros. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta, a falta de acesso a serviços de saúde reprodutiva continua a ser uma barreira crítica em muitos países, impactando desproporcionalmente mulheres em situações vulneráveis.
Com mais debates e conscientização ocorrendo em 2025, o 28S reafirma a importância do diálogo e da ação em torno dos direitos reprodutivos, destacando a persistência e resiliência dos movimentos feministas em sua luta por igualdade e justiça.